01 dezembro 2008

E porque não alugar ou vender Lisboa inteira à TMN?

Lisboa entrou no espírito comercial da época Natalícia da melhor maneira: alugando o Marquês de Pombal e a Praça do Comércio à TMN. Em consequência disso, temos o Marquês e a Praça rodeados de pinos azuis com bolas brancas e de uma tenda de plástico transparente com um "t" lá dentro. Os condutores que tenham de passar por estes locais e não queiram levar com aqueles sonhos molhados dos publicitários têm duas soluções: 1) utilizar o botão de "turbo-boost" (procure debaixo do volante), para voar por cima deles; 2) conduzir de olhos fechados (apenas aconselhável a Jedis, com experiência em usar "A Força").
De qualquer modo, se a Câmara Municipal de Lisboa está numa de facturar com grandes campanhas publicitárias, talvez possamos fazer melhor: porque não alugar ou mesmo vender Lisboa inteira à TMN? Em vez da estátua do Marquês de Pombal, podíamos ter uma antena de telemóveis TMN. Em vez da ponte 25 de Abril, poderíamos ter a imagem horizontal de um telemóvel TMN. Em vez de lhe chamarmos "Lisboa", poderíamos chamar-lhe "cidade TMN". Quem é que precisa de nomes, estátuas, história e paisagem, quando se pode ganhar uma boa maquia com publicidade?