Fragmentos da vida de Jesus Cristo (2)
(Jesus entra de rompante em casa de Maria, sua mãe)
Jesus: Olá, mãe !
Maria: (assustada) Ai, Jesus !
Jesus: O que foi ?
Maria: Nada ! É que apareceste assim de repente e assustaste-me... Então, como é que estás ?
Jesus: Estou bem. Arranjei doze apóstolos e tenho andado a pregar por toda a Galileia.
Maria: Ó filho, e isso é vida para alguém ? Andar aí de um lado para o outro, sem eira nem beira, a chatear os Judeus e os Romanos... Não estavas melhor como carpinteiro ?
Jesus: A carpintaria não era para mim, mãe.
Maria: Mas tu tinhas tanto jeito, querido... Os clientes ainda hoje dizem que a mobília que fazias era divinal...
Jesus: Pois, mas é disto de ser o Messias que eu gosto. Foi para isso que Deus me pôs aqui. Compreendes ?
Maria: Bem, se achas que é essa a tua vocação, tu é que sabes. Eu é que gostava que tivesses outro tipo de ofício, que tivesse mais estabilidade, que desse mais dinheiro...
Jesus: Eu não quero saber de estabilidade ou de dinheiro...
Maria: Tu és um idealista, Jesus Cristo. Sempre foste, desde pequenino. Do que é que vais viver, quando já não tiveres saúde para andar por aí a pregar e a fazer milagres ?
Jesus: Nessa altura, deixarei que Deus guie o meu caminho...
Maria: Só espero que não te arrependas...
Jesus: Ó mãe, eu não vim cá para termos novamente esta conversa...
Maria: Desculpa lá, querido. É que fico preocupada contigo... Queres comer uma sopinha que acabei de fazer ?
Jesus: É de quê ?
Maria: De feijão...
Jesus: A sopa de feijão faz-me muitos gases... Deixa lá, que eu vou faço aqui um milagre e como antes uns pastéis de bacalhau...
Maria: Por falar em milagres, a vizinha pediu para passares lá por casa dela, para curares o neto mais novo dela. Parece que está com sarampo...
Jesus: Está bem, eu já lá passo mais daqui a um bocado... Não me arranjas um bocadinho de sal ? Tenho de afinar o tempero dos meus milagres de pastelaria...
Maria: Aqui tens. Então e quando é que me dás um neto ? Olha que aquela Maria Madalena anda de olho em ti...
Jesus: Talvez um dia mais tarde.
Maria: Mas tu já tens trinta anos, filho. Estás na idade de assentares, de constituir família...
Jesus: Eu sou o filho de Deus, mãe. Tenho uma missão que me foi confiada por Deus, que é salvar a Humanidade. Aliás, a minha família é a Humanidade...
Maria: Está bem, filho... Tu é que sabes...
Jesus: Bem, vou andando, que ainda tenho de preparar um sermão que vou dar amanhã numa montanha.
Maria: Adeus, filho. Agasalha-te, que agora à noite está fresquinho...
Jesus: Olá, mãe !
Maria: (assustada) Ai, Jesus !
Jesus: O que foi ?
Maria: Nada ! É que apareceste assim de repente e assustaste-me... Então, como é que estás ?
Jesus: Estou bem. Arranjei doze apóstolos e tenho andado a pregar por toda a Galileia.
Maria: Ó filho, e isso é vida para alguém ? Andar aí de um lado para o outro, sem eira nem beira, a chatear os Judeus e os Romanos... Não estavas melhor como carpinteiro ?
Jesus: A carpintaria não era para mim, mãe.
Maria: Mas tu tinhas tanto jeito, querido... Os clientes ainda hoje dizem que a mobília que fazias era divinal...
Jesus: Pois, mas é disto de ser o Messias que eu gosto. Foi para isso que Deus me pôs aqui. Compreendes ?
Maria: Bem, se achas que é essa a tua vocação, tu é que sabes. Eu é que gostava que tivesses outro tipo de ofício, que tivesse mais estabilidade, que desse mais dinheiro...
Jesus: Eu não quero saber de estabilidade ou de dinheiro...
Maria: Tu és um idealista, Jesus Cristo. Sempre foste, desde pequenino. Do que é que vais viver, quando já não tiveres saúde para andar por aí a pregar e a fazer milagres ?
Jesus: Nessa altura, deixarei que Deus guie o meu caminho...
Maria: Só espero que não te arrependas...
Jesus: Ó mãe, eu não vim cá para termos novamente esta conversa...
Maria: Desculpa lá, querido. É que fico preocupada contigo... Queres comer uma sopinha que acabei de fazer ?
Jesus: É de quê ?
Maria: De feijão...
Jesus: A sopa de feijão faz-me muitos gases... Deixa lá, que eu vou faço aqui um milagre e como antes uns pastéis de bacalhau...
Maria: Por falar em milagres, a vizinha pediu para passares lá por casa dela, para curares o neto mais novo dela. Parece que está com sarampo...
Jesus: Está bem, eu já lá passo mais daqui a um bocado... Não me arranjas um bocadinho de sal ? Tenho de afinar o tempero dos meus milagres de pastelaria...
Maria: Aqui tens. Então e quando é que me dás um neto ? Olha que aquela Maria Madalena anda de olho em ti...
Jesus: Talvez um dia mais tarde.
Maria: Mas tu já tens trinta anos, filho. Estás na idade de assentares, de constituir família...
Jesus: Eu sou o filho de Deus, mãe. Tenho uma missão que me foi confiada por Deus, que é salvar a Humanidade. Aliás, a minha família é a Humanidade...
Maria: Está bem, filho... Tu é que sabes...
Jesus: Bem, vou andando, que ainda tenho de preparar um sermão que vou dar amanhã numa montanha.
Maria: Adeus, filho. Agasalha-te, que agora à noite está fresquinho...
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