04 agosto 2008

Pequena reflexão sobre a expressão "Viva"

Demasiado preguiçoso para ir à internet ver se descubro a origem da expressão "Viva" quando aplicada a determinada pessoa, adivinho que deve remontar a um tempo em que o povo reivindicava a vida ou morte de monarcas ou chefes da República, consoante a sua maior ou menor competência para governar. "Viva o Monarca X", que é como quem diz, que viva muitos anos e que ninguém o mate, que até nem é mauzinho de todo. Mas será que "Viva" é a expressão mais adequada do nosso apoio incondicional a determinada pessoa na actualidade? Eu diria que não. Pela minha parte, quero que toda a gente viva e até que tenha muita saúde (excepto, talvez, a pessoa que me arrombou o carro e me levou o portátil há uns tempos atrás; essa, bem que podia apanhar uma doença chata ou partir uma perna). Portanto, proponho antes a expressão "Viva, que tenha saúde, que faça um bom trabalho, que consiga atingir muitos dos seus desejos e que seja feliz" quando queremos realmente manifestar o nosso apoio. Pode não ser tão curta, nem dar tanto jeito para gritar alto, mas é muito mais explícita!

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Não é a pessoa que lhe levou o portátil do carro que merece partir uma perna (merece, sem dúvida, um castigo pesado; A hipótese de o ter feito em boa fé é muito remota), é que a expressão "viva" resume uma batelada de latim que, por si, comtempla toda uma intensão positiva. Manifestar real apoio ultrapassa meras palavras.

2:27 da tarde  
Blogger Bruno Miguel Pinto said...

BC, nunca o tinha visto por cá, portanto, seja bem-vindo. Sobre a hipótese remota de a pessoa que me levou o portátil o ter feito de boa fé, talvez ele quisesse apenas afastar-me da tecnologia que, como todos sabemos, tem o seu lado pernicioso. Se assim foi, é de louvar a sua atitude, apesar de ela me ter custado uma fechadura do carro e um portátil novo! Sobre a expressão "viva", eu estava a tentar uma desconstrução da expressão, com intuito de fazer aquilo a que, em linguagem técnica, se chama de "humor". E se me levou a sério, parece que não fui muito eficaz...

5:44 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Pois..., bem, realmente o comentário está... parvo! Depois de ler a reposta ainda fica mais essa ideia... Não faz mal, a intensão era dar relevo à minha última frase. Eu e a minha mania do singelo dá nisto mesmo, já me habituei.

Por outro lado: Sim, foi extremamente eficaz. E pelo que tenho lido por aqui versa-se com essa particular forma de expressão que, do meu ponto de vista, é interessante. Pode ser que num comentário futuro não cometa mais nenhuma "argolada".

BC.

8:47 da tarde  

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