20 outubro 2008

Sobre o DocLisboa deste ano...

... não posso falar muito, porque só fui ver dois documentários e não poderei ir ver mais nenhum por limitações orçamentais (a não ser que roube umas velhinhas). De qualquer modo, há um documentário que é muito bom e que será provavelmente um dos vencedores do evento: "Gonzo: The Life and Work of Dr. Hunter S. Thompson". Este documentário retrata a vida alucinada de um jornalista com um grande sentido de humor, que conseguiu convencer os seus leitores que um dos candidatos a presidente dos EUA estava viciado em Ibogaína, uma estranha droga brasileira inventada por ele.

15 outubro 2008

Uma reflexão (porque eu também reflicto, sobretudo ao espelho)

Por muito que possamos ter controlo sobre as nossas vidas, existe um factor incontrolável que é realmente determinante: sorte. Um tijolo que cai de um prédio em construção e está tudo acabado, um encontro acidental entre duas pessoas e tudo começa...

07 outubro 2008

Para grandes males, grandes remédios

Segundo o site do jornal Público de hoje, as "Mulheres sauditas só devem mostrar um olho" quando saem à rua. Mas então e o insidioso olhar-lascivo-de-um-só-olho? E o pernicioso piscar de olho? É óbvio que a solução para as mulheres sauditas evitarem problemas é passarem a andar de periscópio na rua.

Apologia da medicina tradicional

Não percebo porque é que se ignora sistematicamente aquilo que a medicina tradicional tem para oferecer... O que é feito dos chás, dos unguentos, das mezinhas caseiras? Acho que é tempo dos portugueses voltarem a estas soluções mais tradicionais, que são mais saudáveis e mais baratas do que aquelas propostas pela medicina moderna. Especialmente aqueles portugueses que moram na freguesia da Parede e que, por isso, me impedem de arranjar rapidamente uma consulta no Centro de Saúde.

A crise financeira

Há uns milhares de anos, as ameaças à nossa sobrevivência eram concretas (ataque de um urso; derrocada de pedras; sovaco de um vizinho de caverna) e o procedimento para nos livrarmos delas era simples (uma fogueira; um guarda-chuva resistente; um desodorisante potente). Infelizmente, vivemos num tempo em que as ameaças e as soluções para lidar com elas são mais vagas. Por exemplo, o que é que o cidadão comum pode fazer contra uma crise financeira que está a ocorrer nos Estados Unidos da América e a chegar a outras partes do Mundo? É mais difícil, não é? Eu proponho lidar com essa ameaça à velha maneira dos nossos antepassados. Portanto, ou a afugentamos com um pau grande ou montamos uma armadilha no chão, para a apanharmos e a espancarmos até à morte.
PS. Talvez não seja a solução perfeita, mas sempre deve dar mais resultado do que ficar especado a olhar para a televisão, enquanto políticos e economistas discutem entre eles...

06 outubro 2008

Idiossincrasias

Há uns tempos atrás, um amigo meu adoptou um regime invejável de consumo de um litro de gelado por dia. Como a namorada o começou a chatear (de facto, ele não estava a ficar mais magro), ele passou a deixar sempre um resto de gelado, para que ela não pudesse dizer que ele tinha comido um litro de gelado num só dia. “Não foi bem um litro, ainda lá está um bocadinho de gelado”, era o tipo de argumento usado pelo meu amigo para se defender. É por este tipo de atitudes pueris dos homens que as mulheres não têm hipóteses, quando se envolvem em discussões com os seus companheiros...